Extensão do CINEECO em Aveiro

TODOS ESTÃO CONVIDADOS a participar na Extensão do CineEco - Festival Internacional de Cinema e Vídeo da Serra da Estrela. A ENTRADA, para todas as sessões, É LIVRE.

3.25.2008

Último dia da Extensão Cine Eco em Aveiro



Teatro Aveirense
10:00
Água Nossa, de Raquel Carrilho e Teresa Magalhães, Portugal, 2008
Pirinop, Meu Primeiro Contacto, de Mari Corrêa, Brasil (83')

14:30
Água Nossa, de Raquel Carrilho e Teresa Magalhães, Portugal, 2008
Na Pele Deles, de Malherbe Arnaud, França (22') – Grande Prémio da Juventude CineEco;
Apenas Planeta – Floresta, a Esperança Certificada, de Jean-Michel Vennemani, França (52')

18:30
Água Nossa, de Raquel Carrilho e Teresa Magalhães, Portugal, 2008
Fita de Areia, de John Graboska, EUA (26'30'')
Momentos de Maré, de Janna Dekker, Holanda (26'25'');
Sempre Coca-Cola, de Inge Altemeier e Reinhard Hornung, Alemanha (29')


21:30
Água Nossa, de Raquel Carrilho e Teresa Magalhães, Portugal, 2008
Encontro com Milton Santos, de Silvio Tendler, Brasil (89'), vencedor do Grande Prémio do Ambiente 2007
O Ataque do Tigre,
de Sasha Snow, Rússia (61'), vencedor do Grande Prémio do Ambiente em 2006

3.21.2008

Água Nossa









ÁGUA NOSSA é uma curta-metragem produzida especialmente para a extensão do Cine Eco em Aveiro. Na próxima terça-feira, dia 25, poderão voltar a ver este filme no Teatro Aveirense.


ÁGUA NOSSA
Ideia original: Maria do Rosário Fardilha de Girardier
Realização: Raquel Carrilho e Teresa Neto Magalhães
Produção: UA/DeCA (Mestrado Criação Artística e Contemporânea)
Março 2008



Fotos MRF, antiga estação CF de Aveiro, 2008

3.19.2008

No Mercado Negro, esta 5ª feira

Dia 20 de Março
Efeitos da Globalização

18:00
Apenas Planeta – Floresta, a Esperança Certificada, de Jean-Michel Vennemani, França, 2005 (52')
Um Palito até à China, de Ingvild Soderlind, Noruega, 2007 (43')

22:00
Yandabad, de Mariano Agudo, Espanha, 2007 (58')
Sempre Coca-Cola, de Inge Altemeier e Reinhard Hornung, Alemanha, 2006 (29')
WARming – Aquecimento/Guerra Global, de Kathrin Gnorski, Alemanha, 2007 (11'40'')

[Se sintonizarem a
Aveiro FM, podem escutar a programação do dia comentada por mim. Já é assim desde o primeiro dia da Extensão Cine Eco. Aproveito para agradecer a colaboração desta estação de rádio na divulgação do festival e para enviar um abraço particular às jornalistas Maria José Santana e Maria João Azevedo]

3.13.2008

CineEco em movimento

Lauro António e Maria do Rosário Fardilha (Extensão de Aveiro)


As sessões CineEco prosseguem na próxima terça-feira, dia 18, às 10:00, 14:30, 18:30 e 21:30. Temos maratona no Teatro Aveirense! A entrada é, como sempre, livre. Apelo a que participem, fruindo o mais possível.

10:00
Multiplicadores

de Renato Carvalho, Brasil (20’).
Ministry Messiah

de Gints Apsits, Letónia (3’).
As Pessoas que Vivem do Lixo

de André Cywinski e João Gomez, Brasil, Brasil (7’56’’).
Moka

de Mariano Fiocco, Itália (4’40’’).
A Minha Vida aos 40

de Laurie Hill, Reino Unido (7’40’’) – Prémio Filme de Animação pelo Júri da Juventude CineEco.

14:30
Yandabad

de Mariano Agudo, Espanha (58’) – Prémio Água.
No Crepúsculo do Silêncio

de Josef Císarovsk, Republica Checa (33’) – Prémio Camacho Costa.

18:30
Mongólia Selvagem

de Sleina Neger, Austrália (50’11’’) – Prémio Vida Natural.
A Ovelha Selvagem, a Raposa e o Amor
de Anne Magnussen, Noruega (27’30’’).

21:30
Carpatia
de Andrzej Klamt e Ulrich Rydzewssky, Alemanha (127’) – Prémio Melhor Documentário no CinemAmbiente Film Festival de Turim 2004, Melhor filme EFFN 2006, Troféu Marconi Perillo 2006 no FICA – Festival dos Festivais de Goiás, Brasil.

Lauro António na UA


Lauro António com o Prof. António Costa Valente (DeCA)


Teresa Neto Magalhães e Raquel Carrilho, realizadoras do filme "Água Nossa"

Hoje, na UA


Antes da sessão no Mercado Negro, o cineasta Lauro António, Director do Festival Internacional de Cinema e Vídeo da Serra da Estrela, estará na Universidade de Aveiro. O encontro está marcado para as 14:00, no Auditório do DeCA.

[Foto MRF, Seia, Out. 2007]



Notícias: 1, 2, 3, 4, 5, 6, ...

Dia 13 de Março
Ecossistemas Ameaçados


18:00
Cerrado, Quanto Custa?, de Rosa Berardo, Brasil, 2007 (42');
No Crepúsculo do Silêncio, de Josef Císarovsk, República Checa, 2006 (33')

22:00
Fita de Areia, de John Grabowska, EUA, 2007 (26'30'');
Os Campos de Deméter, de Knut Krzywinski e Graham Townsley, Noruega, 2007 (47')

3.11.2008

Cine Eco em português

Comecemos com uma lista de prémios: Prémio Lusofonia e Menção Honrosa do Júri da Juventude no Cine Eco 2006; Prémio Atlântico, Play-Doc 2007, Tui, Espanha; Prémio Imprensa Caminhos do Cinema Português 2007, Coimbra; Prémio Cora Coralina (Melhor filme), FICA-Festival Internacional de Cinema Ambiental 2007, Brasil; Prémio Zumballe Melhor Documentário – MIVICO 07, Ponteares, Galiza; Menção Especial no 2º Festival Internacional de Cine Documental de la Ciudad de México; Prémio Green Award, EFFN – Environmental Film Festival Network 07, Turim, Itália; Prémio da Secção Transfronteiriça, da 3ª edição do Extrema’D0C, em Cárceres, Espanha; Primeiro Prémio no VII Kathmandu International Montain Film Festival, 2007, Nepal.

Talvez não saibam, mas este documentário é o mais premiado de sempre do cinema português. Já agora, o Green Award é o equivalente ao Oscar para o cinema ambiental. Na atribuição do último prémio em Kathmandu, um festival que visa distinguir trabalhos ligados às montanhas, apreciei particularmente as palavras do júri relativamente a este documentário português: “A mistura perfeita de bom cinema e qualidade de pesquisa numa temática que geralmente só encontra lugar nos estudos académicos ou workshops internacionais. As espantosas imagens, escolha do protagonista, música, canções com poemas profundamente líricos, uma edição soberbamente imaginativa complementa a história-narração ardilosa da película. Percebemos profundamente a vida desses homens na solidão das montanhas. O realizador combinou o assunto com ferramentas cinematográficas com mestria, tocou o romântico e ainda fornece uma excelente mensagem proverbial aos outros”. (Mais informações: http://www.himalassociation.org/index.php).

Talvez já tenham percebido que me estou a referir ao filme AINDA HÁ PASTORES?, de Jorge Pelicano, filmado em Casais de Folgosinho.

Casais de Folgosinho: nem sequer é um lugar, é uma extensão de terra, um vale entre as montanhas da Serra da Estrela. Casais de Folgosinho: era todo o mundo de Grazina, o pastor mais velho do vale, que guardava e ordenhava 80 ovelhas duas vezes por dia, é todo o mundo de Maria do Espírito Santo que vive só há mais de vinte anos, nos mais de 80 anos de vida que já conta, mas que não a impedem de continuar a correr atrás das três cabras que possui. Casais de Folgosinho é onde fica a casa sem luz eléctrica ou água canalizada de Hermínio, o pastor mais jovem, que ainda não tem 30 anos, e que guarda mais de 100 animais, enquanto ouve as cantigas de Quim Barreiros e sonha com companhia. Rosa e Zé são as únicas crianças do vale, filhos do pastor Manuel Pita, e já só o Zé vai à escola que a Rosa já tem a lida da casa, a apanha da batata ou a ordenha, apesar de conservar o sorriso gaiato. Um documento magnífico sobre os sobreviventes de um lugar que vai deixar de existir. Um filme para reflectirmos: como repovoar estes lugares perdidos da Terra, mantendo-os virgens de tecnologias e poluições? Como preservar actividades "arcaicas", como o pastoreio, sem escravizar os homens a jornadas e condições de trabalho demasiado árduas? Ainda há pastores ou uma utopia?

A não perder dia 11, terça-feira, às 21:30, no Teatro Aveirense.

Na sessão anterior, às 18:30, serão apresentados outros dois excelentes documentários portugueses: A PONTE DE TODOS, de Anabela de Saint-Maurice e VILARINHO DAS FURNAS, de Sofia Leite. Filmes que nos dão a oportunidade de “viajar cá dentro”, percorrendo lugares e décadas da nossa história, com a nossa gente.

3.06.2008

Para ver na sessão das 18:30 no Mercado Negro (e dia 25 no TA)

O ATAQUE DO TIGRE do realizador Sasha Snow
vencedor do Festival



O Ataque do Tigre fala de um caçador inexperiente e insensato, que nas florestas do Leste Russo, provoca uma infame série de ataques de tigres nas pessoas do vilarejo. As autoridades locais convocam os serviços de Yuri Trush, um especialista em seguir e eliminar os tigres que perderam o seu medo do homem. O filme mostra a mais notável perseguição de Yuri a um tigre comedor de gente como base de um documentário de suspense.

Sasha Snow era fotógrafo de arquitectura antes de surgir como montador na BBC, em 1991. Em 1997 ganha o BAFTA/Post Office Scholarship para Melhor Filme de Estudante, com “Peace Under A Power Station”, enquanto estuda realização documental The National Film & Television School. Em 2002 diploma-se com o seu primeiro filme rodado na Rússia, “A St. Petersburg Symphony”. Seguem-se ‘Arctic Crime & Punishment’ e ‘Conflict Tiger’.

O Ataque do Tigre arrecadou o Grande Prémio Cine’Eco 2006, além da campânula de ouro, símbolo máximo do festival.


A não perder

Hoje, Vidas Alternativas___________ no Mercado Negro.

Caçadores de tigres, Giovanni em Gibellina depois do terramoto, graffiteiros de favela, pessoas que vivem do lixo, ou como passar de catador de lixo a presidente de cooperativa, ___ou de estafeta a executivo, mudando de pele, perdendo identidade. Documentários e ficções e ficções em documentários: a escritora e artista Ellen Van Boggelen Heutink na sua quinta vivendo Momentos de Maré; Hilde em A Ovelha Selvagem, a Raposa e o Amor na ilha de Groneng (Noruega). tudo no Mercado Negro. hoje (18h e 22h).

3.05.2008

Discretas Afinidades

... é um filme de Ana Neves, realizado sob encomenda da Câmara Municipal de Estarreja - BioRia. Atendendo ao resultado do "inquérito" à população que outro filme, Água Nossa, revela, a relação dos aveirenses com a Ria é mais discreta do que deveria ser. Poucos conhecem a origem da mesma.

Em Água Nossa, filme realizado por Raquel Carrilho e Teresa Magalhães (apoio UA/DECA) a partir de uma ideia original desta que vos escreve, percebemos que a maioria da população desconhece donde vem a água que abastece o concelho de Aveiro e desconhece como se formou a Ria (ria que, na verdade, não é ria, mas uma laguna costeira).

Deixo então alguns links que poderão dar resposta a todas as questões:

RIA DE AVEIRO
BIORIA
ICN/ZONA DE PROTECÇÃO ESPECIAL
ASSOCIAÇÃO DE MUNICÍPIOS DO CARVOEIRO VOUGA
SERVIÇOS MUNICIPALIZADOS DE AVEIRO

Cine Eco em Movimento


“A deusa grega Deméter deu a agricultura à humanidade. Desde então ela tem dado sucessivas novas formas à natureza.” Começa assim um novo capítulo na História da Humanidade, a História que nos é narrada em OS CAMPOS DE DEMÉTER – AS ESTAÇÕES DE ANO NA PAISAGEM EUROPEIA DA CULTURA, filme que passará no Teatro Aveirense, hoje, às 21h30. O professor (biólogo) e realizador norueguês Knut Krzywinski viajou e filmou a paisagem de sete países da Europa mas, quando o conheci em Seia, por ocasião da XIII Edição do CineEco - Festival Internacional de Cinema e Vídeo de Ambiente da Serra da Estrela, ele não quis revelar que países eram esses. No filme, as paisagens também não são identificadas por nacionalidade. “São países europeus” - disse, e aconselhou-me o website do filme. Acabei por reconhecer alguns lugares, como a Serra da Estrela ou o Parque Natural Sintra-Cascais, em Portugal, reencontrei países que já visitei, mas sobretudo, compreendi o mistério: “Os Campos de Deméter” remete-nos para além do presente e do que é óbvio.
«Quando olhamos para o campo e nos maravilhamos com a sua beleza natural, vale a pena lembrar uma coisa - esta paisagem está longe de ser natural. O que nós estamos a ver, para o melhor e para o pior, é uma paisagem que foi profundamente alterada por gerações de intervenção humana, em particular por antigas práticas agrícolas.
Na Europa, a relação com a terra e a paisagem sempre foi governada pela existência humana. Os habitantes de grutas do Paleolítico, há 40.000 anos, viviam num ambiente que não podiam controlar: no entanto, com a introdução da agricultura esta relação mudou e, através dos milénios que se seguiram, uma combinação de forças naturais e culturais modelaria as paisagens da Europa.(...) A ideia de natureza como algo para ser dominado e conquistado desenvolveu-se enquanto economia e a tecnologia tornou atingível o seu controle absoluto. Esta é a origem de muitas calamidades contemporâneas como a perda de biodiversidade, a poluição, a deterioração geral do ambiente e, acima de tudo, a nossa alienação da natureza. Desde meados do Século XX a agricultura mudou dramaticamente. Nas terras apropriadas, a agricultura intensiva e as monoculturas substituíram a agricultura tradicional, de pequena escala, enquanto nas áreas marginais e isoladas a terra é normalmente abandonada, uma vez que não pode competir com a agricultura intensiva. O abandono é muitas vezes seguido pela invasão do matagal e eventualmente florestação. O aumento do desequilíbrio do uso da terra – reflectido na dupla ameaça da intensificação e do abandono – resultou na erosão das paisagens culturais tradicionais e a sua característica diversidade de habitats e de espécies.»
Este filme é um projecto ECL-European Cultural Landscapes (http://ecl.cultland.org/) que tem por objectivo sensibilizar a população para a necessidade urgente de proteger o património que é nossa paisagem cultural, através da agricultura e utilização da terra sustentáveis. Foi neste site que descobri a sinopse de “Os Campos de Deméter”. A esta abordagem, Knut Krzywinki e Graham Townsley acrescentaram bagos de mitologia, poesia e imagens de imensa beleza. No CineEco' 07 foram-lhe atribuídos dois prémios: o Prémio Educação Ambiental pelo Júri Internacional e o “Prémio Especial” pelo Júri CineEco em Movimento, de que fiz parte. Sou suspeita, pois. Mas não perderia este filme... logo à noite, no Teatro Aveirense, ou no dia 13 de Março, às 22h, no Mercado Negro.
Para consultar toda a programação deste Festival que apresentará 37 filmes ao longo do mês de Março, consulte o blogue “
Extenção do CineEco em Aveiro”, o site do TA ou as agendas culturais da cidade.


[Artigo publicado no Diário de Aveiro de 5/03/2008]

3.04.2008

na Rádio

Hoje vou estar no Rádio Clube Português com o Miguel Bastos, a partir das 15h30. O Lauro António vai entrar em directo na emissão. O tema da conversa: a extenção do CineEco em Aveiro, pois! Sintonizem a onda 94.4.. Entretanto, a Aveiro FM anda a passar a programação (comentada) do dia. Atentem e deixem-se seduzir!

3.03.2008

Água Nossa

TODAS AS SESSÕES DA EXTENSÃO DO CINEECO EM AVEIRO SERÃO INICIADAS COM O VISIONAMENTO DA CURTA-METRAGEM "ÁGUA NOSSA", REALIZADA ESPECIALMENTE PARA ESTE EVENTO POR RAQUEL CARRILHO E TERESA MAGALHÃES (PRODUÇÃO UA/MESTRADO EM CRIAÇÃO ARTÍSTICA E CONTEMPORÂNEA).

Programação Infantil

Nas manhãs de 4 e 11 de Março, às 10h, haverá uma programação especial para crianças do 1º/2º ciclo (maiores de 5 anos) no Teatro Aveirense . CARPA DIEM veio de Itália para a XIII Edição do Cine Eco e seleccionei-o (apesar de, coisa rara, já estar on line). Ganhou uma menção honrosa. São dois minutos para um alerta. Precioso.






Toda a Programação para estas sessões:



1. Discretas Afinidades, de Ana Neves, Portugal (11'35'');
2. O fabrico do Queijo da Serra, de Cátia Brito, Portugal (15');
3. Esta Água que Vos Deixo, de Clube de Audiovisuais da Escola de Abranches Serrão, Seia, Portugal (15') – Menção Honrosa atribuída pelo Júri Internacional;
4. Global WARming, de Kathrin Gnorski, Alemanha (11'40'');
5. Carpa Diem, de Sérgio Cannella, Itália (2') – Menção Honrosa do Júri Especial CineEco em Movimento;
6. Peixe Frito, de Ricardo de Podestá, Brasil (19');
7. Detectives da Água, de David Springbett, Canadá (11'30'') – Prémio Vídeo Não Profissional.



Conteúdos:



1 - DISCRETAS AFINIDADES

Realização> Ana Neves, Portugal, 2005
Produção> Rui Cunha Produções, sob encomenda da Câmara Municipal de Estarreja – Bio Ria
Duração> 11,35 minutos
Categoria> Vida Natural, Educação Ambiental
Público alvo> Todos os públicos
Sinopse> No centro de Portugal pulsa de vida uma das mais importantes e valiosas zonas húmidas do País: a Ria de Aveiro. Um mundo de vida selvagem desejoso de se abrir aos mundos, ou não tivesse esta zona sido declarada reserva ecológica nacional e de protecção especial para aves. A reserva corresponde a cerca de 5000 hectares e é o berço de uma grande diversidade de habitats. O documentário centra-se em Salreu e Canelas e revela a fauna e flora locais. Os espectadores ficarão a conhecer as aves mais representativas deste habitat: garça vermelha ou imperial, garça branca, garça boeira, garça real ou cinzenta, cegonhas, guarda-rios, rouxinol dos caniços; as aves de rapina: milhafre preto, águia de asa redonda, águia sapeira, mocho galego, etc.. Outros animais, como a vaca malhoa ou a lontra também poderão ser observados. Relativamente à flora, salientamos o habitat “Bocage” que se caracteriza pela predominância de salgueiros, os caniçais (que protegem os ninhos das aves) e as folhas de junco. As águas (rio Antuã) são a fonte de alimento. O documentário descreve de forma clara a relação entre todos os elementos do ecossistema e alerta para as ameaças aos seu equilíbrio.

2 – O FABRICO DO QUEIJO DA SERRA
Realização> Cátia Brito, Portugal, 2007
Produção> Universidade da Beira Interior
Duração> 14 minutos
Categoria> Antropologia Ambiental, Educação Ambiental, Vídeo Não Profissional
Público alvo> Todos os públicos
Sinopse> O Queijo da Serra da Estrela é uma das iguarias mais apreciadas da região e um símbolo da gastronomia portuguesa. Antes de chegar às nossas casas sofre um longo processo de concepção. Qual o segredo para tão apreciado paladar? Quais as diferenças entre fabrico artesanal e industrial?


3 – ESTA ÁGUA QUE VOS DEIXO
Realização> Clube de Audiovisuais da Escola Abranches Ferrão (CAEAF), Portugal, 2006
Produção> CAEAF
Duração> 16 minutos
Categoria> Água, Educação Ambiental, Vídeo Não Profissional
Público alvo> Todos os públicos
Sinopse> Quatro alunos da Escola sobem à Torre (Serra da Estrela) para seguir o percurso da água desde o ponto mais alto de Portugal Continental até ao Vale de Seia. Vão descobrir de onde vem a água que chega a nossas casas e o que lhe acontece depois de ser utilizada por nós.


4 – GLOBAL WARning (Aquecimento/Guerra global)

Realização> Kathrin Gnorski, Alemanha, 2006
Produção> Kath Production
Duração> 11,40 minutos
Categoria> Educação Ambiental, Cinema de Animação
Público alvo> Todos os públicos
Sinopse> Dois bonecos de neve têm uma discussão absurda debaixo de um sol abrasador, sem se aperceberem de que o Sol é o seu maior inimigo.



5 – CARPA DIEM
Realização> Sérgio Canella, Itália, 2006
Produção> Amap
Duração> 2 minutos
Categoria> Água, Educação Ambiental
Público alvo> Todos os públicos
Sinopse> Um apartamento. Hora de dormir. Uma menina olha amorosamente para um peixe (uma carpa) que nada no aquário, enquanto o seu irmão mais novo está a brincar na casa de banho, a ouvir música e a deixar a água do lavatório correr. Um desperdício de água que se pode vir a tornar uma tragédia... para a carpa. Será que a menina vai agir a tempo de salvar o seu amigo peixe?


6 – PEIXE FRITO

Realização> Ricardo de Podestá, Brasil, 2005
Produção> Cesar Kiss
Duração> 19 minutos
Categoria> Educação Ambiental, Cinema de Animação
Público alvo> Todos os públicos
Sinopse> Um avô ensina o seu neto a pescar e, a partir daí, peixes, gaivotas e anzóis misturam-se numa verídica história de pescador. Animais (peixe palhaço bebé, tartaruga) são humanizados É um filme de animação que visa sensibilizar sobre a pesca de espécies que ainda não atingiram a maturidade.


7 – DETECTIVES DA ÁGUA
Realização> David Springbett, Canadá, 2007
Produção> Tracey Friesen (National Film Board of Canada)
Duração> 11,30 minutos
Categoria> Água, Educação Ambiental
Público alvo> Todos os públicos
Sinopse> Em Matamoros, uma localidade mexicana onde vivem cerca de 500 mil habitantes, um severo corte na quantidade de água disponível levou à definição de uma nova cultura sobre a água. A cidade toma a decisão de colocar crianças – estudantes da 4ª classe ao 7º ano – a tentar mudar as atitudes e hábitos dos adultos. São eles os novos “detectives da água”.

Nanook of the North, Robert FLAHERTY, 1922

E agora que se aproxima a data de início da extensão do CineEco em Aveiro, apeteceu-me relembrar o primeiro documentário de longa-metragem da sétima arte. Um filme não isento de críticas dada a forma como Flaherty encenou a realidade: o nome do protagonista foi alterado - Nanook, em vez de Allakariallak; a "mulher" não era a sua verdadeira mulher e, nas cenas de caça, são filmadas técnicas ancestrais, não se revelando que Allakariallak utilizava já uma pistola. Os documentários actuais não escapam ao mesmo tipo de polémicas. Poderá um realizador, como defendia Robert Flaherty, alterar, mudar as peças de lugar, de forma a captar o que considera ser o verdadeiro espírito de um lugar ou de um povo?


3.01.2008

Extensão do CineEco '07 - Festival Internacional de Cinema e Vídeo de Ambiente da Serra da Estrela

O CineEco é membro fundador da Associação de Festivais de Cinema de Meio Ambiente (EFFN – Environmental Film Festival Network - http://www.eeffn.it/). Em 2006, a Confederação Portuguesa de Associações de Defesa do Ambiente atribuiu o Prémio Nacional de Ambiente (Fernando Pereira) ao CineEco – Festival Internacional de Cinema e Vídeo do Ambiente da Serra da Estrela.

O Festival foi criado nos anos 90, tendo já sido realizadas 13 edições. Seia foi a cidade que apostou neste evento desde o seu início, aceitando a proposta do realizador e crítico de cinema Lauro António – que é também o director técnico do Festival. Desde então, as parcerias com outros festivais internacionais e o número de extensões realizadas em Portugal não pararam de crescer. Aveiro poderá também, a partir deste ano, assistir a uma mostra do que melhor se faz no campo do cinema e do audiovisual de temática ambiental, através de abordagens e cinematografias diversificadas. Na última edição do festival, foram 31 os países representados.

Em Março, às terças, de manhã até à noite (10:00, 14:30, 18:30 e 21:30) no Teatro Aveirense e às quintas no Mercado Negro (18:00 e 22:00) todos poderão participar numa maratona especial e reflectir sobre os problemas com que se debate a Terra no presente, ao nível do ambiente.


Venha dar uma volta ao mundo dos olhares pela Terra!

Teatro Aveirense

Dia 4 de Março

10:00
Discretas Afinidades, de Ana Neves, Portugal (11'35'');
Como Se Faz o Queijo da Serra, de Cátia Brito, Portugal (15');
Esta Água que Vos Deixo, de Clube de Audiovisuais da Escola de Abranches Serrão, Seia, Portugal (15') – Menção Honrosa atribuída pelo Júri Internacional;
Global WARming, de Kathrin Gnorski, Alemanha (11'40'');
Carpa Diem, de Sérgio Cannella, Itália (2') – Menção Honrosa do Júri Especial CineEco em Movimento;
Peixe Frito, de Ricardo de Podesta, Brasil (19');
Detectives da Água, de David Springbett, Canadá ( 11'30'') – Prémio Vídeo Não Profissional.

14:30
Xingu - A Terra Ameaçada, de Washington Novaes, Brasil (16' x4);
Águas Agitadas, de Bernardo Ferrão, Portugal (28') – Prémio Água 2006.

18:30
Grande Hotel, de Anabela de Saint-Maurice (52') – Prémio Lusofonia 2007.
Fronteiras do Tempo, de Cláudia Rodrigues, Pedro Gancho e Francisca Veiga, Portugal (30') – Menção Honrosa do Júri Especial CineEco em Movimento;

21:30
Os Campos de Deméter – As Estações do Ano na Paisagem Europeia da Cultura, de Knut Krzywinski, Noruega (47') – Prémio Educação Ambiental pelo Júri Internacional e Grande Prémio pelo Júri Especial CineEco em Movimento;
A Campina, de Jan Haft, Alemanha (43').

Dia 11 de Março

10:00
Discretas Afinidades, de Ana Neves, Portugal (11'35'');
Como Se Faz o Queijo da Serra, de Cátia Brito, Portugal (15');
Esta Água que Vos Deixo, de Clube de Audiovisuais da Escola de Abranches Serrão, Seia, Portugal (15') – Menção Honrosa atribuída pelo Júri Internacional;
Global WARming, de Kathrin Gnorski, Alemanha (11'40'');
Carpa Diem, de Sérgio Cannella, Itália (2') – Menção Honrosa do Júri Especial CineEco em Movimento;
Peixe Frito, de Ricardo de Podesta, Brasil (19');
Detectives da Água, de David Springbett, Canadá ( 11'30'') – Prémio Vídeo Não Profissional.

14:30
Os Pastores do Bosque Flutuante, de José Carlos Díaz e Salvador Castillejos, Espanha (60');
Um Palito até à China, de Ingvild Soderlind, Noruega (43').

18:30
A Ponte de Todos, de Anabela de Saint-Maurice, Portugal (52');
Vilarinho das Furnas, de Sofia Leite, Portugal (27').

21:30
Ainda Há Pastores?, de Jorge Pelicano, Portugal (80') - Prémio Lusofonia 2006, Green Award 2007 no Environmental Film Festival Network.
Giovanni e o Mito Impossível das Artes Visuais, de Gabriele Gismondi e Rudgero Di Maggio, Itália (19') – Prémio Camacho Costa 2006.


Dia 18 de Março

10:00
Multiplicadores, de Renato Carvalho, Brasil (20');
Ministry Messiah, de Gints Apsits, Letónia (3');
As Pessoas que Vivem do Lixo, de André Cywinski e João Gomez, Brasil, Brasil (7'56'');
Moka, de Mariano Fiocco, Itália (4'40'');
A Minha Vida aos 40, de Laurie Hill, Reino Unido (7'40'') – Prémio Filme de Animação pelo Júri da Juventude CineEco.

14:30
Yandabad, de Mariano Agudo, Espanha (58') – Prémio Água;
No Crepúsculo do Silêncio, de Josef Císarovsk, Republica Checa (33') – Prémio Camacho Costa.

18:30
Mongólia Selvagem, de Sleina Neger, Austrália (50'11'') – Prémio Vida Natural;
A Ovelha Selvagem, a Raposa e o Amor, de Anne Magnussen, Noruega (27'30'').

21:30
Carpatia, de Andrzej Klamt e Ulrich Rydzewssky, Alemanha (127') – Prémio Melhor Documentário no CinemAmbiente Film Festival de Turim 2004, Melhor filme EFFN 2006, Troféu Marconi Perillo 2006 no FICA – Festival dos Festivais de Goiás, Brasil.


Dia 25 de Março

10:00
Pirinop, Meu Primeiro Contacto, de Mari Corrêa, Brasil (83')

14:30
Na Pele Deles, de Malherbe Arnaud, França (22') – Grande Prémio da Juventude CineEco;
Apenas Planeta – Floresta, a Esperança Certificada, de Jean-Michel Vennemani, França (52')

18:30
Fita de Areia, de John Graboska, EUA (26'30'')
Momentos de Maré, de Janna Dekker, Holanda (26'25'');
Sempre Coca-Cola, de Inge Altemeier e Reinhard Hornung, Alemanha (29')

21:30
Encontro com Milton Santos, de Silvio Tendler, Brasil (89'), vencedor do Grande Prémio do Ambiente 2007
O Ataque do Tigre, de Sasha Snow, Rússia (61'), vencedor do Grande Prémio do Ambiente em 2006

Mercado Negro

Dia 6 de Março
Ciclo Vidas Alternativas


18:00
Giovanni e o Mito das Artes Visuais, de Gabriele Gismondi e Ruggero Di Maggio, Itália, 2005 (19');
Multiplicadores, de Renato Carvalho, Brasil, 2006 (20')
O Ataque do Tigre, de Sasha Snow, Rússia (61') – Vencedor do CineEco 2006

22:00
As Pessoas que vivem do lixo, de André Cywinski, Brasil, (7'56'')
Na Pele deles, de Malherbe Arnaud, França, (22')
Momentos de maré, de Janna Dekker, Holanda, 2007 (26'25'')
A Ovelha Selvagem, a Raposa e o Amor, de Anne Megnussen, Noruega, 2005 (27'30'')


Dia 13 de Março
Ecossistemas Ameaçados


18:00
Cerrado, Quanto Custa?, de Rosa Berardo, Brasil, 2007 (42');
No Crepúsculo do Silêncio, de Josef Císarovsk, República Checa, 2006 (33')

22:00
Fita de Areia, de John Grabowska, EUA, 2007 (26'30'');
Os Campos de Deméter, de Knut Krzywinski e Graham Townsley, Noruega, 2007 (47');


Dia 20 de Março
Efeitos da Globalização


18:00
Apenas Planeta – Floresta, a Esperança Certificada, de Jean-Michel Vennemani, França, 2005 (52')
Um Palito até à China, de Ingvild Soderlind, Noruega, 2007 (43')

22:00
Yandabad, de Mariano Agudo, Espanha, 2007 (58')
Sempre Coca-Cola, de Inge Altemeier e Reinhard Hornung, Alemanha, 2006 (29')
WARming – Aquecimento/Guerra Global, de Kathrin Gnorski, Alemanha, 2007 (11'40'')

Clandestino Bar

QUARTAS, 5 E 12 DE MARÇO:

Água Nossa, de Raquel Carrilho e Teresa Magalhães, Portugal, 2008 (10')
Peixe Frito, de Ricardo Podestá, Brasil, 2005 (19');
Ministry Messiah, de Gints Apsits, Letónia, 2005 (3');
WARming/Aquecimento-Guerra Global, de Kathrin Gnorski, Alemanha, 2007 (11'40'');
Moka, de Mariano Fiocco, Assunta “Susanna” Fiocco e Francesco Minervini, Itália, 2005 (4'40'');
Carpa Diem, de Sérgio Cannella, Itália, 2006 (2');
A minha vida aos 40, de Laurie Hill, Reino Unido, 2005 (7'40'');
A Campina, de Jan Haft, Alemanha, 2005 (43').

Filme Vencedor do Cine Eco '07

ENCONTRO COM MILTON SANTOS, DE SILVIO TENDLER, BRASIL, 2006

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